27.8.14

O[h] Amor



Hoje vou-te falar do amor.

O amor é um assunto que não gosto muito de falar. Falo, sim, e bastante, das relações interpessoais. Das variadas idéias que os outros têm do amor; da multiplicidade de formas nas que este é materializado, das paranoias individuais que se ocultam trás da poderosa paravra amor.

Mas não gosto falar do próprio amor, do que é que ele significa. As vezes me desculpo afirmando que não acredito no amor. Aliás, o amor no qual acredito é tão idealista que não acredito que seja possível. Sempre há influências, interferências, medos e inseguridades, expectativas. Não há um amor livre, senão condicionado. E, para mim, a única forma na que o amor poder ser verdadeiro é na plena libertade.

Não quero falar disso porquê me irrita pensar que nunca vou a  encontrar o tal Amor. O, ainda pior, que ele já chegou na minha vida e eu não soube agir como devia.

Amor, amor, amor. Até soa estranho... Ele é só o conceito, o intangível.
Amar é a sua manifestação.
É aquelo que podemos controlar, mas que responde a um sentimento que não se pode controlar. Como se faze?